sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Sexta-feira

Sexta-feira é uma péssima ideia. Segundo a Wikipédia, "a palavra é originária do latim Sexta Feria, que significa "sexta feira", e de mesma acepção existe em galego (sexta feira), mirandês (sexta) e tétum (loron-sesta)." Mas, não encontrei em lugar algum uma explicação para a cultura baladeira desse dia. Ou melhor, dessa noite. Estou dizendo isso porque são 23:00hrs, e eu estou sozinha em casa, sem nenhuma perspectiva de companhia melhor que a do meu livro e das minhas cobertas. Não que eu esteja reclamando. Ensaio sobre a cegueira é ótimo e o meu sofá é bastante confortável. Mas, essa movimentação sempre me incomodou um pouco. Pode ser que eu seja careta. E, se for, não vejo mal nisso. Isso me ajuda a escapar de determinadas situações com as quais eu realmente não gostaria de me envolver. Mas, voltando a sexta-feira badalada, o problema não é que as pessoas saiam, se divirtam. Sou totalmente a favor de fazer algo que te deixe feliz. Mas, precisa ser feliz pra todo mundo ver? Felicidade exibida demais cheira a falsidade. Ainda mais se for de forma repetitiva. 
O instrumento resposável pelo meu ódio por esse dia tão almejado está aqui. Sim, aqui. Aqui mesmo. A internet. Hoje ela se transforma e um festival de #partiu + barzinho/balada/churrasco/puteiro e afins. Você tem o seu direito de ir e vir. Respeito isso. Mas, ir e vir pensando em como você vai postar isso no twitter não é legal. Por isso, um conselho: Não faça nada só para mostrar aos outros que você fez. Se você está pensando nisso agora, desista. Por favor. Escute a tiazinha aqui. E, nesse caso, tiazinha não tem nenhuma conotação sexual.


Vista a sua melhor roupa e seja feliz. Mas, eu não quero saber.

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